quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

Poema Onomatopeico

Tumtum, tumtum, tumtum!
 Som oco e lascivante;
as vezes agoniante.
Tumtum, tumtum!

Tumtum, tumtum!
Um martelo que nada prega;
nem retratos, nem janela;
nem sorrisos, nem nada dela.
Tumtum, tumtum!

Tumtum, tumtum!
Barulho surdo que atordoa os pensamentos;
memórias iquietas que bailam sem "tento";
passados inglórios de vitoriosas inconquistas.
Tumtum, tumtum!

Tumtum, tumtum!
Som audível, tipicamente comum;
quando ao lado  da pessoa amada, transmuta- se para:
tumtumtum, tumtumtum,tumtumtum!

Não a tenho mais à vista;
piiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii...!
Parada cardíaca.